

Diz a sabedoria popular que a curiosidade matou o gato. Na verdade, nunca ninguém me contou como ele morreu. Pode ser que algum dos leitores saiba o final da triste história do gato curioso que morreu e decida contar-ma. Mas, entretanto, contar-vos-ei outra história que tem algumas semelhanças, ainda que não tão dramática. Imaginem que estão num requintadíssimo restaurante de uma cidade qualquer do outro lado do mundo, onde tudo parece ser diferente. Pegam no menu que o empregado pousou tão delicadamente na vossa mesa e começam a folheá-lo. Demorarão um par de minutos para decidir o prato que vão escolher e talvez o vinho que vão beber. Nada de muito caro, a vida não está para grandes iguarias. E se é do outro lado do mundo, tudo será mais caro que o habitual!
Mas como se de uma epifania se tratasse – é uma palavra que me é cara desde que conheci Lispector – quis saber porque razão a lasagna habitual se fazia acompanhar de um qualquer epíteto desconhecido. A querer matar dois coelhos com a mesma cajadada, chamei o empregado e pedi-lhe que me explicasse com que ingredientes era cozinhado o prato que havia escolhido. Mas antes de lhe poder fazer qualquer outra pergunta, respondeu-me «massa, carne, massa, carne». Esses eu sabia, eu queria saber os outros… mas em vão.
Mas como se de uma epifania se tratasse – é uma palavra que me é cara desde que conheci Lispector – quis saber porque razão a lasagna habitual se fazia acompanhar de um qualquer epíteto desconhecido. A querer matar dois coelhos com a mesma cajadada, chamei o empregado e pedi-lhe que me explicasse com que ingredientes era cozinhado o prato que havia escolhido. Mas antes de lhe poder fazer qualquer outra pergunta, respondeu-me «massa, carne, massa, carne». Esses eu sabia, eu queria saber os outros… mas em vão.
1 comentário:
CUIDADO COM OS HABITOS ALIMENTARES................ NÃO COMAS GATO POR LEBRE
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